domingo, 10 de julho de 2011


Veja-me nas flores

Se ao caminhares por este jardim
E veres as flores desalinhadas
Saiba que ainda estarei presente
Em cada uma das palavras

No espaço entre hoje e amanhã
Não há ontem que perturbe suas escolhas
Aprenda algo com as folhas
Que alimentam sua mãe
Despencando com as irmãs

Estive desatento
E as flores estão desalinhadas
Mas florescerão felizes
Ao longo dessa estrada

Se flores murcham rápido
É por que foram cortadas
Tentaram dominá-las
Do contrário renovar-se-iam
Perfumariam o caminho
Apesar de desalinhadas

Por que se perturba tanto
Com o desalinho?
Na verdade,
Não me perturba nada!

Ainda sigo meu caminho
Ardendo nas palavras
E entendo a rebeldia
Das flores desalinhadas

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