Os mais novos
Choram mais
Um banquete real
De carne podre e vinho vinagrete
Sangue de aldeões
Do simples povo comemorando
Hipocrisias como o natal
Falando palavrões
Comendo, bebendo
Todo sonho nesta vida é banal
Os mais fortes não choram...
Desabam
Batalha vencida por vilões
De mil anos ou mais
Ampulheta de lágrimas
Economizando perdões
Os mais fortes não perdem...
Morrem
E o mais novos choram mais
Não há escolha errada
Quando há firmeza nas decisões
Há flores no chão ensangüentado
E existem mil e uma razões
Pra roubar sua própria felicidade
E matar seu tempo com depressões
Há quem sinta saudade
Há quem morra de vontade
E os mais novos choram mais
Os mais fortes só se fodem
Há os que vivem por aí
E os que buscam seus ideais
Os mais vivos morrem cedo
Os mais pobres estragam mais
Os corajosos têm seus medos
E os mais fortes
Escolhem seus finais.
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