quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Borba Gato

Perdão gente pelo relacho de meu blog. Não darei desculpas esfarrapadas dizendo que faltou tempo, porque se eu quisesse mesmo eu teria postado. Foi preguiça, confesso :P
Mas trago hoje um poema fresquinho feito há pouquissímo tempo.


Borba Gato




Tudo o que tenho nas mãos

É tão confuso
Tudo o que sei sobre o mundo

Está incorreto

Vivo na sombra de um futuro

Futuro incerto


Mas,

A história de outrora

Percorre os campos do medo

E segredo atrás de segredo

Você ainda desconhece meu amor


Pois quando os ventos sopram

Vem você à minha mente

E essa saudade febril

Deixa meu psique

Ainda mais doente


Parada há alguns metros

Parada há algum tempo

Da casa onde há tempos

Servi-me de bondade




Onde o vento que trazia felicidade

Suspira teu nome

E te chama...

Não ouves

Porque o vento que te cercas

Não é o mesmo que levava minhas mensagens


No entanto

Sinto-me inóspita

Como que se por encanto

Houvesse desabitado meu corpo

Para viver contigo em memórias


Essa será sempre nossa história?


Nos unimos por curto tempo

E pra sempre guardaremos

O calor dos abraços

O mel das palavras

E a cumplicidade do silêncio



E sei que mesmo depois de ceifadas

Tudo o que nos cabia, foi feito

Ainda habitas em meu templo

Ainda te vejo com explendor


Terás sempre meu respeito

Serás sempre minha querida flor

Por ti completo meus versos

E deixo ao vento

Meus recados de amor.

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