Mas trago hoje um poema fresquinho feito há pouquissímo tempo.
Borba Gato
Tudo o que tenho nas mãos
É tão confuso
Tudo o que sei sobre o mundo
Tudo o que sei sobre o mundo
Está incorreto
Vivo na sombra de um futuro
Futuro incerto
Mas,
A história de outrora
Percorre os campos do medo
E segredo atrás de segredo
Você ainda desconhece meu amor
Pois quando os ventos sopram
Vem você à minha mente
E essa saudade febril
Deixa meu psique
Ainda mais doente
Parada há alguns metros
Parada há algum tempo
Da casa onde há tempos
Servi-me de bondade
Onde o vento que trazia felicidade
Suspira teu nome
E te chama...
Não ouves
Porque o vento que te cercas
Não é o mesmo que levava minhas mensagens
No entanto
Sinto-me inóspita
Como que se por encanto
Houvesse desabitado meu corpo
Para viver contigo em memórias
Essa será sempre nossa história?
Nos unimos por curto tempo
E pra sempre guardaremos
O calor dos abraços
O mel das palavras
E a cumplicidade do silêncio
E sei que mesmo depois de ceifadas
Tudo o que nos cabia, foi feito
Ainda habitas em meu templo
Ainda te vejo com explendor
Terás sempre meu respeito
Serás sempre minha querida flor
Por ti completo meus versos
E deixo ao vento
Meus recados de amor.
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