segunda-feira, 22 de agosto de 2011

As minhas são sinceras




Esse último poema eu escrevi essa manhã ouvindo "turning tables" da Adele. Ainda estava na cama quando os 'versos' vieram. Esse mês de agosto foi fraco em poemas, mas setembro está chegando, vem vindo a primavera, a época fértil.


As minhas são sinceras

Estive representando seu nome
Como um vampiro sanguinário
Quais são as opções?
Eu apenas perguntei
Mas todas as portas do seu coração
Fecharam-se para mim

Vou largar seu nome
Na próxima esquina
Quando a luz estiver fraca
Eu partirei
Não sou mais uma menina
não aceito mais facadas
Então eu partirei

Não desperdiçarei meu tempo
Para ouvir palavras repetidas
Colocadas no automático
E largarei o seu nome na próxima esquina

Vou cantar uma música
E não pedirei mais nada
Seus discursos viraram faixas
Você não tem cantado com emoção
A voz em suas palavras
É apenas uma gravação

Não ficarei aqui
Assistindo uma desilusão
Aprendi a me mexer
Aprendi a correr
Sairei dessa podridão
De discursos repetidos
De um coração partido
Que bateu a porta na minha cara

Deixe para trás minhas sugestões
Esqueça que tentei ajudar
Esqueça nossas discuções
Esqueça que estivr aqui
E fale apenas quando vier
Do fundo do coração

Não represento mais seu nome
Não sou extensão dos seus sonhos

Minhas feridas cicatrizam
E não há sangue em minhas mãos
Vou largando suas palavras
Como um trilha ao chão

Não se preocupe
Não represento mais seu nome
Não ouvirei mais sua canção

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