sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eu e o espelho


Eu e o espelho

13 de abril/2010

Quando olho-me no espelho

Vejo um belo agrupamento de células

A forma de vida mais linda

Que já existiu e não extinguiu


Minhas curvas...

Apesar de não agradar todos

São tão típicas do mundo em que vivo

Sou uma parte da natureza

Uma manifestação de Deus

Sou única!

E ao mesmo tempo igual a tudo

Que é movido por amor


Na minha pele há manchas

Espinhas, cicatrizes

Não finjo que não vejo

Tenho defeitos!

Assumo!


Mas nada em minha pele

Têm importância.

Pois ela é um esboço...

Uma mancha!

Do que vem a ser minha alma


Minhas curvas, traços e cores

Minhas imperfeições e

Singularidades químicas de nada valem.

Pois desvanecerão com o tempo


E quando toda minha carne putrefar

Só irão me reconhecer

Aqueles que me enxergaram por dentro

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