Vivendo
Queria viver brevemente
Com intensidade da primeira lágrima.
Vida...
Castigo ou dádiva?
Queria viver intensamente
Com a eternidade do adeus.
Queria viver levemente
Apenas com o peso dos sonhos meus.
Queria viver flutuante
Livre e leve pelo caminho
Indo sempre tão distante
E voltando em tempos ao meu ninho
Queria viver do avesso
Longe desse padrão imposto
Queria viver sem medo
Sem nenhum pedaço morto
Queria viver loucamente
Errando a cada instante
Ouvindo os conselhos da mente
Seguindo o coração errante
Queria viver amando
E sendo amada por alguém
Amando quem me ama também
Amando quem não me conhece
Amando quem me entristece
Amando apenas...
Por que o amor sempre vale à pena
Queria viver livremente
Não passando em branco
Sendo envelhecida pelo tempo
Mas não perdendo o encanto
E depois de viver tanto
Nessa passagem tão breve
Morrer sem lamentos
Morrer como se deve.
Este poema foi feito em: 05/03/2011
A vida para mim tem sido tão estranha quanto provavelmente foram meus primeiros anos nesse mundo. Sinto-me numa linha insignificante que não leva a lugar nenhum, mas mesmo assim tenho medo desse lugar.
Recordo todos os tolos sentimentos e pergunto-me: Eu amei pelo bem do meu coração, ou meu coração amou pelo meu bem?
Aguardem o próximo quase poema. ;P
Intrigante!
ResponderExcluirApenas ame!
ResponderExcluirNão se cobra nada por isto
Amei seu poema.