O poema que pretendo publicar “não há vagas”, foi feito meio na marra e é um sobrevivente.
Estava no trabalho e os versos vieram à mente, larguei tudo o que estava fazendo e rabisquei no guardanapo. Mantive-o no bolso da calça, e quando cheguei em casa esquecida do poema, coloquei minha calça na máquina de lavar. Por sorte lembrei-me dele antes da máquina bater.
O poema estava quase que praticamente ilegível. Sempre odiei quebra-cabeças, mas desta vez foi necessário montar um. Quase desisti do poema.
Não sinto que ele está completo, mas não há problemas. Nem tudo o que começa acaba (apesar de discordarem disso).
Hoje há pouco fiz outro poema, demasiado melhor, mas deixá-lo-ei para a próxima.
Deixo um versinho antes do poema sobrevivente. Uma mensagenzinha para os apaixonados feita hoje também (estou, graças a Deus, numa fase bem produtiva XD).
“Rima simples”
“A pessoa certa não é aquela
Que quando você ama
Não consegue amar mais ninguém
A pessoa certa é aquela
Que quando você ama
Ama o mundo inteiro também”
Agora sim o poema:
Não há vagas
Preenchida e revestida
De ilusões conspiratórias
“Eu sei que daria certo se...”
E desse “se” nasce a trama enganatória.
Alma ocupada por uma sequência
Infinitivamente insignificante de palavras.
Um sonho maldito
Um par de asas quebradas.
A mente inebriada
Por um amor incompreendido
Instável, imperfeito e
Incorrespondido
Lembrada por terceiros
De minha ingenuidade
Dessa perversa insanidade
Calo-me e retorno aos meus bueiros
No meu coração
Não há hóspedes
Mas não há vagas
Só sua maldita insignificante
Sequência de palavras
Adorei, me enconteri no poema e no textinho anterior.
ResponderExcluirB'jus.