terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Quem sou eu?




Essa é uma das poucas poesias minhas que posso classificar como
anti-poética.
Eu cogitei um pouco antes de postá-la, por que foi feita há muito tempo e já não condiz com o que eu penso e sinto. Mas acho que já expliquei que isso poderia acontecer então resolvi colocá-lo mesmo assim.






Feito em: Agosto/2008


Quem sou eu?


Foda-se...
Todos aqueles dias carregados de falsas esperanças
Cansei de sonhar e acordar na manhã seguinte,
com uma sensação estranhamente boa,
mas cruel e falsa.
Carreguei sonhos infelizes que se transformaram em ódio.
Estou perdida há tanto tempo nessa escuridão que,
se eu abrir os olhos a luz me cegará.


Queria fazer a minha vida valer a pena
mas ainda não sei o que me impede
Alguém pode explicar o que se passa comigo?
Não quero buscar a resposta sozinha
Não mais...


Solidão?
Confortável e cruel solidão.
Eu sangro sozinha e invisível,
meu coração despedaça e grita.
Mas ninguém ouve!
Ninguém jamais me ouviu
Ninguém nunca quis ouvir


Esse vazio que me preenche, prende-me à minha própria liberdade.
Quanto mais me entendo, mais me confundo
Perdida!
Tentando encontrar a triste felicidade,
que consumira todos os meus dias e,
me fará se arrepender amargamente de
ter sido quem fui.


Quem sou?




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